Vereadores debatem problemas de segurança pública em Contagem

A segurança pública do município de Contagem foi um dos temas discutidos na reunião ordinária da Câmara Municipal nesta terça-feira (03). Durante o grande expediente, o vereador Daniel do Irineu (PP) pediu a palavra para lamentar o assassinato de Igor Fagundes Vieira, no último domingo (01), na porta de uma boate no bairro Novo Eldorado.

“Esse foi apenas um dos casos de violência registrados no estabelecimento. A vítima teve sua vida interrompida por um motivo bobo que acabou em tragédia. A recorrência de casos na mesma boate é preocupante. Não podemos fechar os olhos perante esses crimes, por isso, solicito uma fiscalização mais intensiva e rigorosa nesses locais”, afirmou, citando outros casos de ocorrência na mesma boate, e pedindo o acompanhamento da Câmara.

O vereador Vinícius Faria (PCdoB) citou o trabalho realizado pelo deputado Ricardo Faria em benefício da segurança pública e ressaltou que bases móveis da Polícia Militar serão instaladas em Contagem. “Inicialmente, está sendo realizado um levantamento para escolher 28 locais que contarão com a presença das bases móveis. A instalação desses postos de segurança em Belo Horizonte trouxe resultados relevantes e transmite mais segurança aos moradores”, esclareceu. Faria também solicitou a participação de todos nas reuniões para definição dos locais e no debate de outras soluções.

Por sua vez, o vereador e presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara, Leo Motta (PSDC), citou soluções que podem ser tomadas para diminuir a criminalidade em Contagem. “Temos uma grande responsabilidade com a segurança pública e, com isso, podemos desenvolver políticas direcionadas a nossa cidade, com o intuito de diminuir os quadros de criminalidade de modo geral”,  pontuou.

Motta lembrou das audiências públicas realizadas na Câmara sobre o tema, e colocou a Comissão à disposição para acompanhar esses casos e buscar soluções, junto às polícias e órgãos de segurança pública. “A discussão tem que ser intensiva, pois a população não suporta mais assistir casos de criminalidade. Então vamos nos mobilizar”, concluiu.

* Por Xavana Horta