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MP e Polícia Civil realizam operação de busca e apreensão em gabinete

28 de outubro, por Leandro Perché

O Ministério Público de Minas Gerais, por meio da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Contagem e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), realizou, na manhã desta quarta-feira (28/10), busca e apreensão no gabinete do vereador licenciado e ex-secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Ivayr Soalheiro, na operação denominada “Aluga-se”. O objetivo é apurar desvios de recursos públicos destinados ao programa “Bolsa Moradia”.

A Controladoria-Geral da Prefeitura, órgão de controle interno do Executivo, identificou, no final de julho deste ano, indícios de desvios de recursos do Bolsa Moradia, programa municipal destinado a ajudar no pagamento do aluguel para aqueles que tiveram suas casas afetadas por calamidades, risco de desmoronamento ou desapropriação por causa de obras públicas. Atualmente, o valor do auxílio é de R$ 700 reais por família. O órgão constatou vários pagamentos indevidos e depósitos em contas físicas e jurídicas de recursos do programa. Uma semana depois, o fato foi confirmado publicamente pelo próprio prefeito Alex de Freitas, em entrevista a uma rádio de grande circulação.

Desde agosto, a Câmara tem participado das investigações, inclusive com a formação de uma CPI, que já escutou dezenas de pessoas supostamente envolvidas no caso.

Em nota, a assessoria do vereador licenciado diz que ele é vítima de perseguição política, uma vez que ele é também candidato a prefeito no município, e que ele não tem nenhum envolvimento nas denúncias em apuração. Afirma, ainda, que Ivayr assumiu a Secretaria de Desenvolvimento Urbano no final de 2017, sendo que a secretaria-adjunta de Habitação foi incorporada a mesma somente em maio de 2018, decorrente da reforma administrativa realizada pela Prefeitura de Contagem.

“Sua vida sempre foi pautada pela honestidade e transparência. Ivayr está profundamente indignado com a fraude ocorrida no Programa Bolsa Moradia, supostamente realizada por um ex-servidor da sub-secretaria de Habitação da Prefeitura de Contagem, que era autônomo e funcionava em prédio distinto”, completa, ressaltando que o parlamentar licenciado foi apoiador da instauração da CPI na Câmara e que acredita que os envolvidos devem ser exemplarmente punidos.

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