O vice-presidente da Câmara, Alex Chiodi (direita na foto), propôs um convite ao secretário de Educação, professor Ramon (esq.), para prestar informações sobre as terceirizações e falta de vaga nas escolas.
A plenária desta semana na Câmara Municipal de Contagem foi marcada pelo protesto de representantes de profissionais da Educação da cidade e do Sind-Ute, por melhores condições de trabalho para a categoria e contra a política de terceirização.
O tema foi debatido pelos vereadores que, ao final da plenária, encaminharam ao secretário municipal de Educação, Professor Ramon, um convite para reunião a fim de prestar informações sobre as vagas disponibilizadas para alunos da rede municipal de ensino e sobre as empresas terceirizadas que prestam serviços para a secretaria.
Obelino Marques (PT) foi o primeiro vereador a se pronunciar sobre o tema, ressaltando ser contra as terceirizações no serviço público. Em seguida, o vice-presidente da Câmara, vereador Alex Chiodi (SD), falou sobre as constantes reclamações de pais que não encontram vagas nas escolas da rede municipal, e propôs o convite ao secretário para esclarecimentos.
“Têm sido recorrentes os relatos de falta de vagas nas escolas aqui de Contagem. Este contexto de alta no desemprego no nosso país tem feito com que muitos pais transfiram seus filhos das particulares para as escolas públicas. E não sei se a nossa rede está preparada e capacitada para receber esse contingente”, destacou Chiodi.
O vereador citou, ainda, os problemas com as terceirizadas que prestaram serviço para o Município. “Precisamos saber do secretário também sobre as empresas que prestam serviço para a secretaria de Educação. Sabemos que os contratos com a Utopia e a Ampla venceram, foi feita nova licitação, e a questão é que temos servidores que trabalharam e ainda não receberam salários e acertos”.
Decinho Camargos (PHS) pediu um aparte para reafirmar a falta de vagas nas escolas da região da Sede. “Foi levantado por mim, em reunião com o secretário Ramon, que, com a crise do país, enfrentaríamos também uma crise de vagas nos colégios. E o secretário nos deixou claro que as escolas estavam preparadas. Por isso, é importante a presença dele para falar sobre o plano de ação para esse processo o mais rapidamente possível, já que o ano letivo já se iniciou”, explicou o vereador.
Por fim, William Barreiro questionou toda a política de Educação da administração municipal. “Estamos fechando escolas, e não oferecendo estrutura alguma para atender os alunos naquelas que permanecem. Por isso, há falta de vagas”, criticou. “Não basta chamar o secretário aqui. Temos que cobrar o que foi prometido, mais segurança e melhores salários para os servidores públicos da Educação e colocar as estruturas para um atendimento de qualidade”, acrescentou.
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