Nesta semana foi a vez da Saúde se manifestar durante a reunião plenária da Câmara Municipal de Contagem, realizada na última terça-feira (19). O plenário, que havia ficado lotado de servidores da Educação na semana passada, agora serviu como palco de um movimento dos servidores municipais da Saúde.
Ao final da 25ª reunião ordinária, o presidente do Legislativo, vereador Gil Antônio Diniz – Teteco (PMDB), concedeu dez minutos para o uso da tribuna por parte da diretora administrativa do Sind-Saúde Contagem, Maria de Fátima Oliveira.
Anunciando que a Saúde, a partir de hoje, se encontra em “estado de greve”, ou seja, em alerta para uma possível paralisação dos serviços, Maria de Fátima explicou que a principal reivindicação é que os acordos firmados na campanha salarial de 2014 sejam cumpridos pelo Executivo.
O que o Sindicato afirma é que os dezoito itens firmados no acordo da campanha salarial deste ano não foram colocados em prática, dentre eles o pagamento retroativo a primeiro de maio do reajuste e do abono de R$ 50,00 para os níveis IV, V, VI e VII da Saúde.
Segundo a diretora, as constantes mudanças de secretários na Pasta da Saúde (já foram quatro nomeados desde o começo do mandato, em 2013) têm prejudicado os servidores. “Cada vez que um muda, a gente retrocede nos avanços que temos. E o retrocesso não é só nosso, mas também dos usuários da Saúde do Município”, reforçou Maria de Fátima.
De acordo com a diretora, não está descartada a possibilidade de greve da categoria. “Há sim possibilidade de greve. Na próxima semana, faremos uma paralisação de 72 horas e iremos até a Prefeitura em busca de diálogo. Tudo depende de como a negociação vai ser encaminhada” esclareceu Maria de Fátima.
Além disso, Maria de Fátima falou a respeito da falta de remédios nas farmácias distritais e também da carência de insumos e condições de trabalho nos equipamentos públicos de saúde do Município.
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