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Comissão da Câmara visita áreas de risco no Nacional

15 de fevereiro, por Leandro Perché

Nesse sábado (13/02), os vereadores Carlin Moura (PDT), Léo da Academia (PL) e Silvinha Dudu (PV), representando a Comissão Especial de Acompanhamento de Áreas de Risco, visitaram pontos críticos na região do Nacional. O objetivo foi verificar as condições dos bairros em relação às chuvas e se há obras nos locais, além de conversar com os moradores.

A fiscalização começou no córrego Muniz, no bairro Carajás. As principais queixas das pessoas que têm residências e comércios no local são os alagamentos provocados pelo transbordamento do córrego no período chuvoso. Carlin Moura reforçou a necessidade de intervenção e cobrou atenção do Executivo: “Sabemos que há problemas estruturais, de falta de planejamento urbano, e o crescimento desordenado tem consequências. A ação do poder público precisa ser ampla, mas também imediata em casos como esse. Há risco para as pessoas aqui, risco de vida”.

Outro ponto visitado foi a vila Sapolândia. Lá, as reclamações foram das obras paradas nos becos e ruas e o mau cheiro provocado pelo esgoto que corre a céu aberto. Segundo os moradores, em outubro do ano passado, o asfalto da rua principal foi retirado com a promessa de que as obras seriam realizadas até dezembro de 2020, o que não aconteceu.

Algumas casas, por estarem em um nível mais baixo da rua, são invadidas pela água suja que sai dos esgotos, além de sofrerem com o transbordamento do córrego Muniz. José Afonso, morador de uma dessas casas há 14 anos, reclamou da infestação de ratos e da perda de móveis e objetos, ocorrida tanto pela água dos esgotos quanto pelas inundações das chuvas.

O vereador Léo da Academia ressaltou a necessidade da retomada das obras: “Queremos entender o porquê dessa demora. Sabemos que as chuvas atrapalham as obras, mas vamos cobrar do Executivo que essas intervenções sejam concluídas, pois essas pessoas estão sofrendo muito com a situação”.

O terceiro local visitado foi a rua Porto Seguro, no Morro dos Cabritos Dois. De acordo com a Defesa Civil, trata-se de uma área de risco geológico e solo instável e muitas casas já foram condenadas. Mas, segundo os moradores, as casas que foram interditadas – e as famílias retiradas – não foram demolidas. Assim, essas residências foram novamente ocupadas. Há trincas, rachaduras e muitos pontos já em início de desabamento.

Por último, a comissão se dirigiu à Avenida A e ouviu dos moradores muitas reclamações sobre inundações causadas pelo transbordamento de um córrego que atravessa a via. A vereadora Silvinha Dudu afirmou já ter acionado a Prefeitura inúmeras vezes: “São problemas que se arrastam ao longo dos anos, são incontáveis as perdas desses moradores e comerciantes. Precisamos de uma solução para todos esses locais, para evitarmos mais tragédias. Essa comissão pretende percorrer todas as regiões da cidade para fiscalizar, recolher as demandas e pressionar o Executivo”, finalizou.

*Por Érica Lima.

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