ACESSO RÁPIDO
Com quase um ano de fechamento das escolas devido à pandemia da Covid-19, o Legislativo de Contagem iniciou um grande debate democrático e participativo a fim de discutir o retorno das aulas presenciais com segurança para professores, estudantes e familiares. A ideia é levantar alternativas, protocolos e desenvolver um planejamento no sentido de reduzir os prejuízos estruturais, emocionais e até econômicos para a comunidade escolar.
Após receber o Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep-MG), na plenária desta semana, a Câmara Municipal de Contagem abrirá espaço, na tribuna livre da próxima terça-feira (02/03), para representantes do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-Ute).
Os representantes da categoria já estiveram reunidos com o presidente da Câmara, vereador Alex Chiodi (Solidariedade), na última terça-feira, logo após a fala do Sinep-MG na tribuna. Patrícia Pereira, Ivanil Gomes e Maurício Fonseca questionaram os pedidos pela retomada das aulas presenciais, e defenderam que professores e estudantes retornem apenas após a vacinação dos profissionais de Educação e administrativos que trabalham nas escolas.
O Sind-Ute defendeu que o Município viabilize melhores condições de trabalho remoto, incluindo o acesso à internet banda larga, para que as aulas virtuais possam atender a todos os alunos da rede municipal, enquanto as aulas presenciais não retornam. Eles também debateram o Projeto de Lei 24/2021, proposto por Chiodi, que inclui, entre as atividades consideradas essenciais, aquelas relacionadas à Educação, incluindo escolas públicas e privadas.
Por fim, os sindicalistas apresentaram a pauta de reivindicações de 2021 para o governo municipal e pediu a intermediação do Legislativo nas negociações com a Prefeitura de Contagem.
“É importante abrir esse diálogo, envolvendo o Sind-Ute, as secretarias de Educação e Saúde, as escolas particulares, o Conselho Municipal de Educação e a Câmara, para avançarmos nessa questão. Precisamos abrir uma perspectiva, com planejamento, com protocolos, com muito cuidado, para que não prejudique o aprendizado dos estudantes, a existência das pequenas escolas, mas também que a saúde de todos seja preservada”, conclui Chiodi.
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