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Comissão da Câmara e Secretaria de Saúde debatem baixo estoque de kit intubação

15 de abril, por Leandro Perché

A situação é crítica e temos medicamentos em estoque para os procedimentos de intubação apenas até amanhã à tarde”. Com essas palavras, a superintendente do Complexo Hospitalar de Contagem, Karina Taranto, resumiu a situação dos insumos necessários para os procedimentos de pacientes que precisam de ventilação mecânica no tratamento da Covid-19.

O assunto foi debatido na tarde desta quinta-feira (15/04) em reunião remota que reuniu membros da Comissão de Saúde da Câmara Municipal de Contagem – vereadores Vinícius Faria (Republicanos) e Bruno Barreiro (PV) -, e representantes da Secretaria Municipal de Saúde.

De acordo com o secretário Fabrício Simões, devido à centralização de compras no Ministério da Saúde e às dificuldades dos fornecedores em atender a demanda, os municípios têm encontrado, há algum tempo, dificuldades na aquisição de medicamentos como bloqueadores neuromusculares, sedativos e anestésicos – importantes para a utilização nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Mas Contagem tem “agido de forma incansável, buscando alternativas para que não haja desabastecimento, e os pacientes não sejam prejudicados”.

Karina Taranto esclareceu que o Município já tem usado “drogas de terceira escolha” para a realização dos procedimentos; está em contato constante com empresas fornecedoras e com o Governo do Estado para a disponibilização. E outra tratativa é com o Instituto de Gestão e Humanização (IGH), que administra as Upas e o Hospital Municipal e tem sede na Bahia.

No entanto, a expectativa é de conseguir os insumos mais rapidamente por meio da rede solidária de municípios mineiros para remanejamento de estoques e empréstimos de medicamentos. “Há previsão da Secretaria de Estado de Saúde de fornecimento no sábado, mas não sabemos o volume. A esperança é pela rede solidária, de ter municípios que possam nos emprestar entre 400 a 500 ampolas desses medicamentos”, explicou a superintendente.

“Ainda estamos em um momento difícil, com os leitos de enfermaria e de UTI com mais de 90% de ocupação, e a mudança para a Onda Vermelha, que deve gerar alguma alteração no protocolo que ainda será discutido com a prefeita. Mas podemos dizer que não registramos prejuízo assistencial para nenhum paciente, não tivemos um desabastecimento que levasse ao caos. Nossa luta é para que consigamos resolver essas questões”, concluiu o secretário.

Os vereadores ressaltaram a importância da transparência nas informações e da busca conjunta por soluções. “É necessário o envolvimento de todos para superarmos esses problemas”, destacou Vinícius Faria. “A participação da Câmara é fundamental, principalmente para que as informações cheguem à população, e as pessoas possam ser conscientizadas das dificuldades assistenciais e da importância das medidas de prevenção contra o coronavírus”, encerrou Bruno Barreiro.

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