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Comissão acompanhará apuração de denúncias sobre emplacamento de veículos

1 de novembro, por Leandro Perché

Os altos valores cobrados para o registro e emplacamento de veículos em Contagem têm sido alvo constante da cobrança e dos debates dos vereadores na Câmara Municipal. Recentemente, Daniel Carvalho (PSD) e Vinícius Faria (Republicanos) abordaram o tema em plenário, solicitando esclarecimentos sobre o abuso econômico, que faz com que o município perca recursos dos contagenses, que buscam outras cidades para fazer o registro veicular.

E as constantes ações do Legislativo nesse sentido tiveram resultado. Nesta terça-feira (01/11), foi lido, durante a reunião ordinária, um ofício do promotor de justiça Fábio Reis de Nazareth, do Ministério Público (MP), solicitando a criação de um grupo de trabalho para acompanhar o procedimento investigatório criminal sobre o comércio de placas automotivas e o funcionamento do Detran em Contagem.

Em resposta, o presidente da Câmara, vereador Alex Chiodi (Solidariedade), anunciou a criação de uma comissão especial para acompanhar o processo. Ela será formada pelos vereadores Daniel Carvalho, Vinícius Faria e Léo da Academia (PL), além do procurador geral da Câmara, Silvério Cândido, e do diretor legislativo, Bruno César de Carvalho.

“Em atenção ao ofício do promotor da Fazenda Pública, que faz referência a denúncias levantadas pelos vereadores e debatidas neste plenário, repercutindo um sentimento geral dos contagenses, especialmente daqueles que se utilizam dos serviços do Departamento de Trânsito, relacionadas aos valores das placas de veículos, muito superiores aos cobrados por municípios vizinhos, instituímos uma comissão especial para acompanhar e fiscalizar o procedimento criminal aberto pelo MP”, anunciou Chiodi.

Vinícius Faria destacou que Contagem tem deixado de arrecadar, com a prática de valores abusivos. “O prejuízo que o Município teve, com base em estudo da Secretaria de Fazenda, foi na casa de R$ 20 milhões, em imposto que deveria ser repassado. Não há justificativas para os valores cobrados pelas placas do Mercosul. Por isso, é importante a fiscalização e a cobrança que esta Casa tem realizado, defendendo o interesse do nosso povo”.

Nesse sentido, Gegê Marreco (PTB) compartilhou uma experiência pessoal com o serviço. “Nesta semana, fiz cotação para colocar a placa do Mercosul no meu carro, e fiquei assustado, porque a troca das placas ficaria em R$ 700, mesmo o carro já estando no meu nome. O par de placas em Belo Horizonte é R$ 90, enquanto aqui está R$ 250. É um absurdo!”, desabafou, apoiado por Léo da Academia, que se colocou à disposição para a fiscalização.

Por fim, Daniel Carvalho ressaltou que “além de ser lesivo para o consumidor, prejudica a arrecadação do Município, já que o cidadão prefere emplacar na capital, pois, segundo denúncia que fizemos no ano passado, Contagem cobra um valor 200% maior. A Casa está de parabéns por trazer as denúncias, pela criação da comissão e por trabalhar junto ao MP para solucionar a questão”.

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