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Projeto pretende conscientizar sobre os perigos do vício no celular

3 de julho de 2024, por Leandro Perché

Os smartphones têm tomado uma importância cada vez maior na vida cotidiana, permeando, com seus aplicativos, nossa alimentação, transporte, finanças, estudo, trabalho, organização, informação, lazer e relações sociais. Nesse contexto, muita gente considera que não consegue viver sem o celular, se sentindo ansioso, estressado e até deprimido quando está “desconectado”.

Esses e outros sintomas podem estar relacionados à chamada nomofobia, que representa a dependência do celular e o medo ou ansiedade de estar sem o dispositivo eletrônico. O termo foi inventado em 2009 no Reino Unido e vem do anglicismo “nomophobia” (no mobile-phone-phobia), e está associado sintomas emocionais, como angústia, ansiedade, irritabilidade, medo, estresse, crises de pânico, tristeza, solidão, depressão; e sintomas físicos, como falta de ar, tontura, tremores, náuseas, dor no peito, taquicardia, dor de cabeça, enxaqueca.

Com o objetivo de enfrentar esse problema, sobretudo entre os mais jovens, a Câmara de Contagem aprovou, em primeiro turno, nesta semana, o Substitutivo ao Projeto de Lei 114/2023. Proposta pelo vereador Léo da Academia (PDT) a matéria institui a Campanha de Conscientização e Prevenção a Nomofobia em Contagem.

De acordo com o autor, cabe aos legisladores buscar alternativas para alertar a sociedade para os perigos desse transtorno e para a necessidade da busca de equilíbrio no uso dos dispositivos eletrônicos.

“São as doenças do Século XXI. Principalmente as crianças e jovens, hoje em dia, não conseguem ficar sem o celular e interagir com as outras crianças e jovens. E os pais, muitas vezes, incentivam esse comportamento utilizando o dispositivo por muitas horas e até entregando para o filho ocupar o tempo. Por isso, o projeto é importante no sentido de conscientizar os pais e os estudantes nas escolas sobre os perigos da nomofobia”, explicou Léo da Academia.

Nesse sentido, a proposta é realizar campanhas nas unidades de ensino e de saúde de Contagem, envolvendo instituições públicas e privadas, comunidade escolar e as famílias na conscientização e na prevenção a esse transtorno.

Os vereadores Zé Antônio e Moara Saboia (PT) parabenizaram o parlamentar pela iniciativa. O primeiro destacou que, desde os primeiros meses de vida, as crianças têm sido submetidas às telas, o que causaria grande prejuízo no seu desenvolvimento. A vereadora ressaltou que seu mandato tem sido procurado por diretores de escola, pedindo a proibição dos celulares nas instituições de ensino. “Nem sempre proibir resolve a questão, mas é importante conscientizar as pessoas e envolver as escolas nessa discussão”, concluiu Moara.

Na próxima semana, o projeto deve ser apreciado em segundo turno e redação final e, caso seja aprovado, segue para sanção da prefeita Marília Campos (PT), passando a valer a partir de sua publicação no Diário Oficial de Contagem. Caso seja vetado parcial ou totalmente, volta para nova rodada de votação na Câmara.

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